terça-feira, maio 12, 2009

Registrávicos



Registrávicos

Diálogos informais com travestis de rua do Centro de São Paulo.

Gênero: Documentário
Diretor Pedro: Guimarães
Ano: 2004
Duração: 15 min
País: Brasil

Merece atenção especial ao depoimento de Luciana Avelino da Silva.

Aqui um pequeno trecho do relato feito por ela.

"E vc matando as outras você sabia que ela ia se levantar, que é a Dalva de Oliveira e a chinesa que é a Carmem Miranda, que vc sabia que ela não era a flor que se cheira.

....De cobradora passando a aeromoça de aeromoça indo para Portugal e Paris....Elvis Presley no Brasil, dizer que Elvis Presley não morreu, sei, Roberto Leal, ficar matando Adolfo Bloch na Quinta da Boa Vista, 73 pegar Ronaldinho, pegar os caras todinhos e comer portugues, portuguesa, e daqui a pouco dizer que a maricona, não queria pagar o telefone preto. _ “Dá Licença" .

....E Sigiuake Ueke abriu ele com uma espada, irado, porque ele como estuprador ele era Neo-Nazista, ele não era um homem, ele era uma mulher, ele era Hitler, ele tomava hormônios pra criar barba, ele era Mussolini, era outra mulher, Mao tse Tung, era outra mulher, como Margareth Tatcher é uma lésbica, então a lésbica não gosta de transexual, ela é o ganso e nós somos o pato."


Se você quer assitir a primeira parte deste curta, acesse

http://www.youtube.com/watch?v=X4gqYVAdkko

sábado, abril 18, 2009

Em breve retornarei.
Abraços a todos os usuários!

quarta-feira, março 18, 2009


Clodovil Hernandes (1937 - 2009)


Clodovil Hernandes (São Paulo,17 de junho de 1937 — Brasília, 17 de março de 2009) foi um estilista, apresentador de televisão e político brasileiro.

Consagrado como estilista nos anos 60 e 70, foi convidado a trabalhar na televisão, onde também virou moda, permanecendo por mais de quarenta anos; foi apresentador de inúmeros programas em diversas emissoras.

Lançou-se deputado federal nas eleições de 2006 e tornou-se o terceiro deputado federal mais votado do País, com 493.951 votos ou 2.43% os votos válidos. Desconversava quando indagado sobre candidatar-se à Prefeitura de São Paulo.

Foi conhecido principalmente pela postura de polemizador e por declarações consideradas impróprias ou indelicadas, muitas vezes dirigidas a outras personalidades famosas.


Um video proibido pelo anunciante, como sempre irreverente.

quinta-feira, março 12, 2009

Levi´s Milk

No filme "Milk - A Voz da Igualdade" quem rouba a cena é o ator Sean Penn, que ganhou o Oscar de melhor ator por sua interpretação de Harvey Milk, o ativista gay morto em 1978.

Agora, em se tratando da parte de figurino, a marca de roupas Levi's arrasou ao vestir Sean Penn (Milk) e Scott Smith (James Franco) com peças vintage, jaquetas, calças e o famoso modelo 501.

Já é antiga a relação da Levi's com o movimento gay. A marca contribui para a diversidade em diversas áreas, seja apoiando vítimas da AIDS como também investindo na prevenção, através da Fundação Levi Strauss.

Em 1992, começou a oferecer benefícios de saúde completos aos parceiros de união estável de seus funcionários. E, em 2007, venceu a categoria Outstanding Commercial in a Mainstream Market do Images in, premiação que homenageia anualmente agências de publicidade e empresas cujas campanhas fazem um retrato respeitoso da comunidade LGBT.


Na ocasião, a marca foi premiada por realizar um comercial voltado para o público gay. A peça publicitária mostra um jovem vestindo um jeans Levis que, conforme ele puxa a calça para cima, a câmera sai de seu apartamento e segue para a rua, onde um belo rapaz está em uma cabine telefônica. Os dois trocam olhares e saem juntos andando pelas ruas da cidade. Em outro comercial, duas mulheres protagonizam a mesma cena.

Sobre o tema dos anúncios, o vice-presidente de marketing da Levi Strauss afirmou que "o amor é igual" e completou dizendo que "é uma maneira inocente de fazer uma declaração poderosa de igualdade".

sábado, fevereiro 21, 2009

terça-feira, fevereiro 10, 2009

O Assalto

Curta Temporada
Para quem está no Rio de Janeiro, uma grande opção de teatro.





Zé Vicente coloca em O ASSALTO, dois personagens Vitor e Hugo (brincadeira evidente com o nome do escritor), o primeiro jovem bancário solitário vindo do interior para São Paulo se tranca numa sala com o segundo, um varredor pai de família, pra tentar comprar sua companhia. A tentativa de simbolizar a direita e a esquerda com os dois e evidente, mas se confunde no decorrer da situação como tesão explícito do bancário, símbolo da direita, no varredor, obviamente símbolo da esquerda, mas que aumenta a sua renda se prostituindo nas horas vagas. O ASSALTO, apesar de escrito há mais de 30 anos mostrou, nesta montagem ser uma peça atual demais, inclusive por se passar num banco, igreja do maior deus do momento: o dinheiro.

Zé Vicente, é considerado até hoje como um dos maiores dramaturgos surgidos no Brasil, com suas peças de câmara faz verdadeiras peças religiosas, lembrando sempre a sua origem numa família pobre em Minas Gerais, estudante de seminário deixando transparecer seu cristianismo, que em alguns momentos lembra o de Jean Genet. Com o endurecimento da ditadura militar brasileira na época, o autor, muito perseguido, caiu no ostracismo, sendo quase esquecido pelas gerações seguintes, mas suas críticas contundentes ao mundo atual continuam nesta montagem.

Atores: Haroldo Costa Ferrari e Fransérgio Araújo
Direção: Marcelo Drummond











sábado, fevereiro 07, 2009

Carmem Miranda



Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu em 9 de fevereiro de 1909 na freguesia de Marco de Canavezes, Província de Beira-Alta, Portugal. Veio para o Brasil ainda muito pequena, com apenas 10 meses de idade e foi criada bem no meio da boêmia carioca. Adorava cantar e isso lhe custou o emprego como vendedora de gravatas. O dono do estabelecimento a despediu por distrair os colegas que paravam de trabalhar para ouvi-la.

Sua estréia nos palcos cariocas foi um sucesso. Josué de Barros, compositor conhecido da época, quando a viu, percebeu seu potencial e resolveu investir sua carreira, pagando-lhe cursos de canto e dicção e, ainda encaminhando-a para todas as rádios e gravadoras. Este esforço não foi em vão. Logo veio a gravar seu primeiro disco.

Carmen Miranda era uma mulher baixinha...alguma coisa por volta de 1m 53. Em função de sua pouca estatura gostava de usar aqueles saltos enormes, plataformas mesmo de tão altos. Por causa disso o radialista César Ladeira a batizou, carinhosamente, de “ A pequena notável”.

No final da década de 30 já estava contratada como artista exclusiva do Cassino da Urca. Cantava os melhores compositores da época, como Assis Valente e Ary Barroso. Junto com o conjunto Bando da Lua, cantava a música “O que é que a baiana tem” quando foi vista por Lee Schubert, empresário americano de muita influência na Broadway. Esse contato rendeu a Carmen o ingresso no universo artístico norte-americano. Seu sucesso foi absoluto. Não tardou a ser chamada para fazer um filme em Hollywood. Outro sucesso. Seis meses depois de ter chegado na meca do cinema mundial foi convidada a deixar as marcas de suas mãos, pés e o seu autógrafo registrados na consagrada “ walk of fame”. Era uma consagração nunca vista por uma artista brasileira fora do Brasil. Carmen tinha alcançado o topo de sua carreira. Era reconhecida dentro e fora do Brasil. E no exterior estava no mesmo patamar das maiores estrelas internacionais.

Mas todo esse sucesso tem um preço e Carmen sentiu no corpo o cansaço e o esgotamento que tantos compromissos acarretaram. Volta para o Brasil em dezembro de 1954. Fica reclusa no Copacabana Palace Hotel durante quatro meses. Mas as suas obrigações com produtores americanos a obrigam a voltar para os estados Unidos. Durante um desses compromissos, teve um discreto desmaio. Poucos perceberam. Voltou para sua casa em Beverly Hills onde recebeu alguns amigos. A última pessoa que deixou a casa saiu às 3 e 30 da manhã. Foram as últimas pessoas a verem Carmen Miranda com vida. Foi encontrada morta logo depois. Era o dia 5 de agosto de 1955. Carmen morria aos 46 anos de idade.

Aquela mulher pequena , com bananas equilibradas na cabeças e sapatos de saltos plataforma deixou de ser uma cantora de renome internacional e virou um mito. Nunca nenhum brasileiro chegou tão longe em sucesso e fama como ela. Era realmente uma "PEQUENA NOTÁVEL".

Texto de Tatiana Rocha



ABC de Carmem Miranda


























Tom e Jerry - Mamãe eu Quero

O sucesso de Carmem Miranda no exterior foi tão grande
que até os desenhos animados de maiores sucessos, queriam
inserir suas músicas em alguns epsódios.



Pato Donald e Zé Carioca

Uma mistura de dois grandes clássicos da música brasileira ("Aquarela do Brasil" de Ary Barroso, cantada por Aloysio Oliveira - líder do Bando da lua - e "Tico-Tico no Fubá" de Zequinha de Abreu, instrumental). Na soberba produção de Walt Disney "Alô, Amigos" de 1942, Pato Donald e Zé Carioca ganham vida ao encontrarem-se no Rio para curtir o samba. Carmen Miranda aparece num número do filme "Entre a Loura e a Morena" de 1943.