Miss Gay Rio de Janeiro
2007

Não faltou irreverência e bom humor na 17ª escolha da Miss Rio de Janeiro Gay, realizada na noite de sábado, dia 3, na quadra da escola de samba Unidos da Tijuca, no Centro do Rio. Candidatas representando agremiações do Carnaval carioca se apresentaram para um júri estelar, formado por Mara Manzan, Elke Maravilha, o ex-BBBs Jean Wyllis e Pink, bem como Viviane Araújo, Fabiana Karla, Lady Francisco e Leila Shuster.

Como toda miss, a transformista Gabrielli, de 20 anos, chorou de emoção ao receber a coroa e acenou com graça para o público. A vencedora, que não revela seu verdadeiro nome, disputará o título nacional em agosto na cidade mineira de Juiz de Fora.

E Gabrielli não é a única a investir alto no sonho de ser miss. Segundo a transformista Isabelita dos Patins, que faz parte da organização do evento, todas as candidatas gastam no mínimo R$ 10 mil com o figurino para o concurso. “É uma noite muito especial, glamour nunca é demais”, disse.
"A Miss Brasil Natália Guimarães que se cuide. O Rio acaba de eleger sua Miss Gay 2007, que vem mostrar que a beleza brasileira também é feita de diversidade e muito bom humor."

Mas não só de glamour vive o Miss Rio Gay. “Que outro concurso de miss tem duas concorrentes que são casadas entre si?”, disse Jean Wyllys, vencedor da quinta edição do Big Brother, referindo-se às candidatas Loreta Young e Scarlet de Haveland, que dividem o mesmo teto há 12 anos. “É acima de tudo um evento político, da visibilidade, da diversidade”, disse Jean, que conferiu o evento de câmera em punho.

Além do desfile, a noite teve shows de transformistas e transexuais conhecidas do circuito gay carioca. No palco, uma hora de números musicais que imitaram em detalhes cenas dos filmes “Dreamgirls – Em busca de um sonho” e “Chicago”, além de performances com playback de canções de Whitney Houston e da banda U2, entre outras. Na platéia, muitos gritos, risos e aplausos.